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sexta-feira, 30 de setembro de 2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
terça-feira, 27 de setembro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Sabe, hoje eu fui te visitar. O mundo aqui em baixo continua
parecido com o que tu deixaste. As mesmas pessoas, os mesmos problemas. Mas eu me sinto diferente, tanto é que eu estou aqui hoje lhe visitando pela primeira
vez, sozinho. Ignore minhas lágrimas, elas não condizem com o que eu sinto. Eu estou
bem, muita coisa mudou em mim desde então. Eu hoje trabalho. Sei
que querias me ver com o canudo na mão, mas entendas que o fato de não teres
presenciado minha formatura não diminui a sua participação naquilo tudo. Senti teu sangue vertendo nas minhas emoções naquele dia. Senti o senhor em meu pai... Senti
minha fala tremer ao lembrar-te, senti que estavas perto.
Meu coração também passou por poucas e boas desde então, mas
eu sei que tudo isso serviu-me de algo e hoje, como te disse, eu estou bem.
Sinto tua falta, mas estou em paz, não me revolto mais. Acho
que por isso vim. Entendi a tua paz. Isso me deixa feliz. Vou vir mais vezes. Quero
que saiba que foste importante aqui e que agora damos continuidade a tudo, com
erros, com acertos, mas saiba, só continuamos, porque fizeste tudo isso
possível! Eu te amo e não sei por que não expressei algo tão obvio quando ainda
estavas vivo. Pois sim, te amo. Fique bem. Levei aquelas flores
velhas embora. Outro dia levarei umas mais bonitas. Ah, o Grêmio ganhou! 2x1!
Até mais!
domingo, 25 de setembro de 2011
Flores de plástico X flores (simplesmente flores)
Eu quero que você plante flores,
eu quero que você colha flores, eu quero que você escolha as flores e às
harmonize com a arte que reflete o seu coração. Eu quero que você vá a
floriculturas de verdade – com flores de verdade – e sinta o prazer de cuidar e
cheirar algo tão vivo quanto o amor de sua alma e tão efêmero quanto a vida que
pulsa em seu peito.
A arte representa o exclamar da
relação individuada de um ser com o seu mundo – entendam-se aqui os vários mundos,
internos e externos, reais e inventados. E porque escolher flores vivas às
plastificadas? Pois entenda aqui, cada um é dono de suas escolhas. Porém, eu quero
provocar suas escolhas, eu quero provocar a sua arte!
Agora imagine você comprando uma
flor de plástico – da China, do petróleo – “é tão perfeita que parece real”,
mas... não o é. “Ela não dá trabalho”. Nem o trabalho de admirá-la nos dá mais.
Afinal aquele aglomerado de plástico está ali por estar, não precisamos
aguá-lo, nem tocá-lo e nem sequer cheirá-lo. Este é o seu papel depois daquele
primeiro vislumbre, o de ocupar aquele espaço. Aquela “orquídea” de
poliestireno, se desgasta não em sua cor, mas em sua presença. Não se destaca
mais às nossas vistas desde os primeiros dias. Aquela “orquídea” agora faz parte
do ambiente, como uma parede lisa qualquer.
Veja bem o ritual de uma flor de
verdade que chega a sua casa: A semente é plantada e regada todos os dias. Cresce
então o caule com folhas tímidas que ganham coragem com o tempo e se despontam
no vento levando a energia do sol para que, num estopim de beleza, floresçam as
mais iluminadas flores. Algumas fazem lembrar-se por serem cheirosas, outras
por suas exuberâncias e outras simplesmente por serem diferentes. Lembremos de que cada mulher tem a sua
preferida, cada homem deve saber a flor de sua mulher, do contrário, “um... rosas
de novo...” Agora visualize você comprando flores, cheirando as margaridas,
misturando diversas flores (girassóis, flores do campo, etc.) num mosaico
colorido. Já na sua casa, você retirando as flores velhas e agora as
substituindo por nova vida, novos aromas, renovando o ambiente – refletindo a
vida, num pulsar de movimento e mudanças. Lá você, trocando a água ou regando
as flores que permanecem na terra, as vendo crescer e florescer. Lá você presenteando
a quem ama, toda semana, todo mês, toda data especial! Tornamos assim, com este
carinho, cada flor única, que esta ali a nos cativar com um único propósito, de
mostrar num soprar de vida, a sua beleza a enfeitar as nossas próprias.
Compre flores, plante flores,
enfeite sua vida com flores. Nosso viver merece vida, nossos bem-quereres
merecem receber flores perfumadas e coloridas! Mostre seu coração, mostre sua
emoção, mostre o seu carinho e receba em flores a arte do seu viver!
Fernando Wolf
Sugestão de tema e inspiração: Paulo Wolf
Fotografia: Thayne
Soldatelli Andrade
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
OM - A primeira silaba, recitá-la o abençoa para atingir a perfeição na pratica da generosidade.
MA - Ajuda a aperfeiçoar a pratica da ética pura.
NI - Ajuda a atingir a perfeição na pratica da tolerância e paciência.
PAD - Ajuda a conquistar a perfeição na pratica da perseverança.
ME - Ajuda a conquistar a perfeição na pratica da concentração.
HUM - Ajuda na conquista da perfeição na pratica da sabedoria.
A senda das seis perfeições é a senda de todos os budas. Cada uma das seis silabas elimina um dos venenos da consciência humana.
OM - Dissolve o orgulho
MA - Liberta do ciúme e da luxuria.
NI - Consome a paixão e os desejos
PAD - Elimina a estupidez e danos.
ME - Liberta da pobreza e possessividade.
HUM - Consome a agressão e o ódio.
domingo, 18 de setembro de 2011
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Sou um louco...
Louco insensato louco
Destes de alma ainda pura
Que atendem às vergonhas duras
Dos males duma mente escura
Que nada sabe sobre o amor
Por toda tua dor, por agora
Deixe-me, meu Deus
Me deixe...
Louco!
Seu louco desvairado louco
Deixa-me completamente doida
Faz-me bela e sem espera
Despede-se do que há dentro de mim
Sem fim,
Ficamos neste inferno, o despedir eterno
Desejo incontrolável do teu cheiro
Ó meu bem,
Deste jeito não mais quero!
Deixe-me
Só desta vez...
Me deixe!
Sim um louco
Belo exemplar singelo
De nada do que há no castelo
Um príncipe de araque, um Otelo!
Joga com brilhantes o teu jogo
Pois sabe que não passa de um tolo
Que acredita naquela que já não mais espera
O seu louco,
Sim um louco...
Meu louco
Irresistivelmente insano
Proclamo,
Tu já não és mais toda prata
Que enfeita as minhas serenatas
Meu tolo, meu amado tolo...
Por agora,
Saia desta alma que infestas
De amor os desejos deste adorno
Aqui no seu bem já não mais resta
Nem sequer um beijo meu
Adeus
Ah um sufoco!
Nem sequer sinto mais meu rosto
Minhas vestes ardem no meu corpo
O chão dói com todo desgosto
Já era tempo,
Longe deste ventre que ainda treme
Levo só o que resta desta festa
A dor mais doce do teu
(do meu)
Adeus...
Adieu ma
chérie...
Au revoir pour toujours
Au revoir pour toujours
Fernando Wolf
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Quando entramos num estado de tristeza – de qualquer tipo – temos
aquele sentimento de estar em um perpétuo e infindável banzo. Parece que nunca vai
acabar – nunca mais, nunca!!!
Já a felicidade é tão findável quanto bolhas de sabão. Elas
são bonitas, lembram as brincadeiras de infância, mas logo estouram e lá junto
vai-se todo o encanto.
Aí que a diferença faz-se proposital. Do lado cinza da tristeza
o sentimento de um pesar perene – que de eterno só o seu mudar
de forma – dá-se justamente como meio de levarmos realmente a sério nossos sentimentos. Com
isso passamos a ouvir com maior atenção a nossa essência falar. “Isso vai
longe, é bom ouvir o que vem lá do peito!” Tirando os perversos de mente, ganhamos
com isso a bênção de um pouco mais de sabedoria. Descobrimos que os voltares aos mesmos caminhos
espinhosos, trarão novamente "eternos" sangrares – e aqui ninguém quer ficar
anêmico! Ou pelo menos um dia cansamos desta palidez...
A nossa amiga felicidade vem a conta-gotas, pois, do contrário, não
valorizaríamos os presentes que a vida nos dá. Seria uma mesmice retroativa de
endorfinas. Ninguém sentiria da forma
intensa a felicidade que nos encontra várias vezes ao dia – quando a buscamos... claro!
Lembra aquela do Vinicius – de Moraes, Who else? – “A
Felicidade”:
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
Felicidade sim
A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar
A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei ou de pirata ou jardineira
Pra tudo se acabar na quarta-feira
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei ou de pirata ou jardineira
Pra tudo se acabar na quarta-feira
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
Felicidade sim
A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranqüila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranqüila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor
A felicidade é uma coisa boa
E tão delicada também
Tem flores e amores
De todas as cores
Tem ninhos de passarinhos
Tudo de bom ela tem
E é por ela ser assim tão delicada
Que eu trato dela sempre muito bem
E tão delicada também
Tem flores e amores
De todas as cores
Tem ninhos de passarinhos
Tudo de bom ela tem
E é por ela ser assim tão delicada
Que eu trato dela sempre muito bem
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
Felicidade sim
A minha felicidade está sonhando
Nos olhos da minha namorada
É como esta noite, passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo, por favor
Pra que ela acorde alegre com o dia
Oferecendo beijos de amor
Nos olhos da minha namorada
É como esta noite, passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo, por favor
Pra que ela acorde alegre com o dia
Oferecendo beijos de amor
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
domingo, 4 de setembro de 2011
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Um artista dança por entre suas fantasias
Baila na existência arremessando-se por entre os olhos
Molda máscaras e enredos à essência das escolhas
Descuidado! Atrela-te por entre fragmentos criados
A dúvida do fardo arremessa ao longe o eu
O olhar do “ser”, a cada papel, faz esquecer o pouco de si
Agüente até o fim da peça, pois ainda estás no bastidor!
Ego meu... meu ego quer finalmente ver-te no espelho
Se teus véus permitirem, serás comandante da essência
Sê protagonista do eu e ali sim, o viver se fará verdade
Atuarás no epicentro do existir, não mais em seus papéis
Terás então a riqueza de teus olhos, sedentos de tua vida
Fernando Wolf
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