sexta-feira, 2 de setembro de 2011


Um artista dança por entre suas fantasias
Baila na existência arremessando-se por entre os olhos
Molda máscaras e enredos à essência das escolhas
Descuidado! Atrela-te por entre fragmentos criados
A dúvida do fardo arremessa ao longe o eu
O olhar do “ser”, a cada papel, faz esquecer o pouco de si
Agüente até o fim da peça, pois ainda estás no bastidor!
Ego meu... meu ego quer finalmente ver-te no espelho
Se teus véus permitirem, serás comandante da essência
Sê protagonista do eu e ali sim, o viver se fará verdade
Atuarás no epicentro do existir, não mais em seus papéis
Terás então a riqueza de teus olhos, sedentos de tua vida 


Fernando Wolf


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