sexta-feira, 26 de agosto de 2011


As pernas balbuciam misericórdia
Curvam-se perante a labuta do dia
A pupila se faz a meia luz apagada
À meia sombra de pálpebras pesadas
O corpo pede pelo recosto das costas
O peito inspira a esperança do dia
A noite anuncia o sono bom daquele
Que deu de si, com labor, o seu dia

Fernando Wolf