quarta-feira, 24 de novembro de 2010

No limiar das águas, me despeço

A tensão da superfície é frágil

Bebo da lembrança de um beijo esquecido

Tenho em mim a tristeza de meu banzo

De uma terra de vivaz aquarela

De mares revoltos

Que ora brandos batiam em areias paradisíacas

Agora em fogo de insensatez de um incerto

Há o contento de um dia amar como amei

De sorrir frente à nova peça contida em outros emoldurados

Será um dia o azul tão vivaz quanto o turquesa que me mostraste?

Se trouxer a lembrança, igual nunca será!

Amarei diferente,

Da forma menos distante possível da que me ensinaste certa vez,

Pois é desta que aprendi a amar mais,

É desta maneira o meu novo amor, seu amor.



Fernando Wolf

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