Um homem depois de certa monta já não descansa por descansar
Ele já sofreu do medo de sua própria história um dia não se
firmar
Mas depois de toda glória, toda história, ficou algo para
pensar
Se foi daquele ardor todo o verdadeiro fruto a se plantar
Olhando ali para outros tempos aquele homem consegui rever
Que seus mais insanos desejos só o levaram a padecer
Fora o herói de sua firma, o mais materialista daquele
alvorecer
Mas quando se debruçava por sua a vida, aquilo já não queria
mais ser
A suas pernas fracas agora em águas mansas passeavam num
sorrir
A sua gentileza era posta como algo de real a se fazer
sentir
O homem tornou-se belo e suas rugas já não o deixavam sequer
mentir
Era agora seu único castelo aquele elo sobre o tempo e seu
despir
O homem sentia falta da inocência das crianças ao seu redor
Sabia que o futuro era deles e o seu já não lhe pedia o seu
melhor
O mundo cada vez se despedia com mais um sol no horizonte a
se pôr
O velho agora chorava o seu tempo e clamava: vivam com todo
o amor!
FW
Bom mesmo é me deparar com essas palavras sempre tão belas e tão tocante! Obrigada pelas poesias ou pelos sentimentos!
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