segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Meu amigo sinaleiro





Todos os dias passam na movimentada rua da minha casa sonetos de petróleo
Por vezes sou contemplado pelo sinaleiro lá de baixo na esquina
Que me presenteia com um repentino silêncio do vermelho de carros parados
É ali que me emociono com o barulho das cigarras
E das folhas que batem umas nas outras orquestradas pelo vento

Fica aqui uma grata homenagem ao meu amigo sinaleiro
Poeta do meu silêncio



FW

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