quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012



Por que tanta pele, se o que me mantém aceso está no despir de tua boca?
Por que tantos muros se o que me comove são teus doces olhos em lágrimas?
Por que tantos abraços se o que mantém a ti são tuas idéias de meus embaraços?

Destitua-se de toda a tua dor e venha a mim como for, nua de teus véus e vestes...
Julgue como fora a ti ensinado, mas não esqueça de que aquilo tudo está desgastado
Sufoque-me com tua loucura no verão, mas deixe a mim o frescor outonizado de tua alma



Fernando Wolf 

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