No limiar das águas, me despeço
A tensão da superfície é frágil
Bebo da lembrança de um beijo esquecido
Tenho em mim a tristeza de meu banzo
De uma terra de vivaz aquarela
De mares revoltos
Que ora brandos batiam em areias paradisíacas
Agora em fogo de insensatez de um incerto
Há o contento de um dia amar como amei
De sorrir frente à nova peça contida em outros emoldurados
Será um dia o azul tão vivaz quanto o turquesa que me mostraste?
Se trouxer a lembrança, igual nunca será!
Amarei diferente,
Da forma menos distante possível da que me ensinaste certa vez,
Pois é desta que aprendi a amar mais,
É desta maneira o meu novo amor, seu amor.
Fernando Wolf
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Minha vida por um crânio
Movo meu crânio e vejo-o tomando formas
Agito essas formas por ai
Vejo de dentro do crânio as reações frente ao meu crânio
Interessante movimento de carne e pele envolvente
Um dia atraente no outro descontente
Sigo sempre, levo meu crânio a passear
Vêm tempos modernos e meu crânio se expande
Tenho crânios fragmentados em todo um mundo
Tenho paixões que minha carne e ossos nunca tocaram
Tenho e não tenho
Desfruto o ar que bate na minha fronte e a endorfina que desfalece em meus neurônios
Quem pode estar, está ao longe tão perto
Fantástico mundo novo,
Virtual a mim e a meu crânio
Dilacera meu ser que há de ser mais um fragmento de um todo
Um todo global, um ser só, um milhão de crânios, um zilhão de tudo.
Fernando Wolf
Agito essas formas por ai
Vejo de dentro do crânio as reações frente ao meu crânio
Interessante movimento de carne e pele envolvente
Um dia atraente no outro descontente
Sigo sempre, levo meu crânio a passear
Vêm tempos modernos e meu crânio se expande
Tenho crânios fragmentados em todo um mundo
Tenho paixões que minha carne e ossos nunca tocaram
Tenho e não tenho
Desfruto o ar que bate na minha fronte e a endorfina que desfalece em meus neurônios
Quem pode estar, está ao longe tão perto
Fantástico mundo novo,
Virtual a mim e a meu crânio
Dilacera meu ser que há de ser mais um fragmento de um todo
Um todo global, um ser só, um milhão de crânios, um zilhão de tudo.
Fernando Wolf
Marcadores:
cranio,
moderno,
mundo,
poesia,
vida moderna
Assinar:
Postagens (Atom)