Agora entendo quando falavas de pele
Quando pela razão, era tudo fútil
Sentia um manipulador de um corpo que não habitava
Como rochas que se ajeitavam por entre vales estagnados
A vida não mais me chamava
E inerte sucumbia ao tédio
Foram inúmeras tentativas das mais psicanalíticas análises
E por fim, fadigado nos pensares demasiados
Sucumbi deliciosamente a mais doce das catarses:
Como falava, ah sim...!
A pele...
Por que não acreditei antes!
Ela sim a conexão mais forte
O fogo que se transpira é sentido ao toque doutro que arde
E como você que está ali,
O outro também o está por inteiro
Numa total perda do controle de dois corpos
Era o toque da tua pele com a minha
A chave mais sincera dum coração
Era tua a minha verdadeira paixão
Era nossa pele rebelião
FW
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