sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014






Quanto ao último poema, eu o deixaria ali por sobre a mesa, naquele bilhete. Como se a vida se extinguisse no segundo imediato da última letra desenhada no último verso. Aquele pequeno papel, balançaria ao vento a lembrança de que aqui passei e tive o finito tempo de deixar um recado sem sentido algum, mas ainda assim imortal, de minha existência fugaz. Pois aqui me vou, pois aqui passei, sopraria o vento.



Fernando Wolf

Nenhum comentário:

Postar um comentário