domingo, 12 de julho de 2009

Sopro

Ó ser visceral, miserável humano
Porque pensas?
Não tens certeza de sua sobrevivência
Teu futuro, tu és um sopro
De nada adianta,
Ou achas que seus devaneios irão te salvar
Salvarão a humanidade?
Porque insistes em pensar
Seja um ignorante! Eu te desafio!
Deixe sua inquietude para lá,
Tudo se resume a angustia no final.
Droga!
Não consigo, sou fraco
Minha essência me convoca, me sufoca.
Meu general exige minha continência
Inconsciente sádico
O meu prazer se encontra nas profundezas de meu eu.
Sou um sopro
Persisto sem motivo
Maldita gostosa vontade de mergulhar.

Fernando Wolf

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