segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Children's Hospital at Dartmouth-Hitchcock performs Katy Perry's Roar
I got the eye of the tiger, a fighter, dancing through the fire
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Quais a minhas poesias senão de outros
Falsas interjeições fugidas
Em idéias lá, sei lá construídas
São agora tão aderidas
mas que de eu nada são
Senão a ilusão de algo também teu
Que vive neste mundo
Algo que bem não sei se quero,
em algo que bem, me desespero
Seja lá o que for
Eu ainda espero
O dia de por bravura
O dia que por doce incidente
O mundo passe em corrente
E leve o que está em eu
Para outro lugar
Bem para longe de onde vive
O agora eu, conhecido teu
Fernando Wolf
terça-feira, 15 de outubro de 2013
Querido pai jardineiro
Aprendi, por entre as pedras do caminho
A amar a um outro homem
Suas rugas, suas mãos cerradas, seus braços cansados
Rancores guardados, eu tive que sofrer...
Para aprender que aquele que eu amava
Era sempre o mesmo,
mas o tempo em suas costas
O tempo em minhas respostas
Fez o homem, meu querido homem
Mostrar todas as faces e verdades
Suas marcas, suas estacas,
seus ódios e paixões
As miragens antes mesmo de mim mesmo
Tomavam conta de seus segredos
Mas agora... os seus olhos os meus olhos
Não são mais aqueles de outros tempos
São os olhos que guardam na retinas as estórias
De cenas de um amor singelo,
Dois companheiros e seus flagelos
Guardavam em si o amor mais fraterno
Que um pai e um filho poderiam ter
Agora veja, daqui para frente eu não sei
Se teremos mais daquilo, desta vez
Ou seremos outros, se teremos pouco
Um do outro, pouco a pouco indo assim
Para outros dias, outras horas, diferentes lares
Vendo a vida passar por entre mares
Meu homem, meu querido homem
Saiba que agora, já não mais sei
Mas tenha certeza, ainda temos a delicadeza
Das flores plantadas em nossos jardins
De muitas já feitas, em belezas maduras
E de outras ainda potentes, seus porvires em botões
Todas guardam em sua força os nossos regares
Nosso amar vai com o tempo ganhando sua grandeza
Seja aqui ou naqueles outros jardins já plantados
Nestas terras o amor esta guardado
Pois sempre que quiser deixe um recado, ali regado
Que vou ai, meu querido homem,
De peito aberto, lhe rever
Fernando Wolf
sábado, 12 de outubro de 2013
Amor de fotografia
Quando venho por um acaso,
em um mero acaso sorver
Aquela doce nostalgia,
de você em frente a mesa da cozinha
Cantando a vida e as feridas de outros amores,
de outros sabores
Sinto ali uma imensa ternura,
uma desabrochura do coração
Era o seu, de todos discursos,
o mais dos caridosos e amorosos
De fala e de corpo sinuosos,
nada me restava senão o seu gozo
E ali,
em meio a vida, em meio aos danos
nos perdemos... nos mordemos
Dissimulamos!
Perdidos em outros panos,
Já era hora,
era assim escrito
o último de nossos capítulos
Foi hoje aqui calado, no silêncio...
só quebrado pelos carros, pela rua
Que o vento soprou lembranças suas,
a catarse de nossa cama,
de nossos dramas
Recriadas e gozadas verdades,
jogadas ao alto sem pudor algum
Como gostava quando eram ditas,
como gostava de ouví-las
Era assim que se forjava nossa quimera,
em tristezas, alegrias e desconstruções...
O amor ali reinventado em nosso teatro,
sem tédio, sem remédio, só assédios
Mas, agora
no após dos tempos
vos digo:
Sorte minha, vida
O amor lembrado
Sorte minha
Ter sido amado
Ontem ia só
Com o amor dobrado
Hoje vou junto
Com ele no bolso guardado
Fernando Wolf
terça-feira, 8 de outubro de 2013
A Moral na Sociedade Contemporânea - Prof. Clóvis Barros
Vale o seu discurso e se não sucumbirem ao cansaço, vale também ver as discussões e perguntas da platéia. Show!
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
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